O destino é uma página em branco
Um barco a deriva na eternidade
É um encontro acidental
Uma surpresa de verdade
Há quem diga que o destino existe
Há quem diga que é pra ser
Mas tem aquele que não resiste
Aquele que paga para ver
Destino se faz sozinho
Mas em um céu de estrelas mil
Por que seguir um só caminho
Neste fim de abril?
sábado, 30 de abril de 2011
Saudade
Saudade é tudo que resta
Daquilo que um dia já foi
É uma flor seca em um livro
Um resto de brilho no olhar
É um aroma que já não sentimos
Um sonho que não podemos sonhar
Uma chaga aberta no peito
Com bandagens de boas lembranças
A saudade que não tem jeito
É suplantada pela esperança
Esperança irmã da certeza
Certeza de um dia voltar
Voltar a ver um sorriso
E o sorriso de novo brilhar
terça-feira, 26 de abril de 2011
Sonhar
Sonhar
Um barco para navegar
Algo para ir buscar
Alguém para admirar
Gigantes para enfrentar
Sair e entrar no mar
Asas para voar
Casas para voltar
Uma flor para amar
Motivos para cantar
Uma chance de tentar
Silêncio para pensar
Um amor para guardar
Um olhar para ganhar
Uma voz pra escutar
Uma mão para segurar
Um beijo para roubar
Um perfume para lembrar
Sonhar
Sonhar
Sonhar
E mais nada
Um barco para navegar
Algo para ir buscar
Alguém para admirar
Gigantes para enfrentar
Sair e entrar no mar
Asas para voar
Casas para voltar
Uma flor para amar
Motivos para cantar
Uma chance de tentar
Silêncio para pensar
Um amor para guardar
Um olhar para ganhar
Uma voz pra escutar
Uma mão para segurar
Um beijo para roubar
Um perfume para lembrar
Sonhar
Sonhar
Sonhar
E mais nada
sábado, 23 de abril de 2011
Espelho
Com tantas outras flores na terra
Não tens nada que preciso
Por que achas que escolheria você?
Não és estrela senhorita
Pra eu ir te procurar
Muito menos sou objeto
Para você ostentar
Não tens nada que preciso
Nada em ti irei buscar
Já então não necessito
Que procures meu olhar
Se me tens por tolo
Tola é
Pensava me olhar de cima
E era eu a estar de pé
Sua distância quem dera
Me mostrou a verdade
Não é teu dom com certeza
A sinceridade
Um sinal e só isso
Já não mais perco meu tempo
Me terás omisso
E por fim
Bruma e vento
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Hibernum
Frio intenso
Não sou
Não penso
Gelado e denso
Chegou
Sem blusa
Sem lenço
Se perco ou
Se venço
O inverno imenso
Vingou
Teu olhar propenso
Era frio suspenso
Já não te pertenço
Condenso
Me vou
Não sou
Não penso
Gelado e denso
Chegou
Sem blusa
Sem lenço
Se perco ou
Se venço
O inverno imenso
Vingou
Teu olhar propenso
Era frio suspenso
Já não te pertenço
Condenso
Me vou
quinta-feira, 21 de abril de 2011
O Rei e o Lago
Um risco em branco
Um céu em pranto
E em seu canto
Um beija flor
Um rei sem manto
Um sábio e tanto
Admirando
O sol se por
O lago profundo
O sol rotundo
Esconde do mundo
Tal pescador
O céu brilhante
Oh diamante
Diz radiante
O rei sonhador
Um cavaleiro
Que cavalheiro
Está primeiro
Ao teu dispor
Um forte vento
Deixa ao relento
Um fragmento
De velha dor
Paixão antiga
Muito sofrida
Ainda tem guarida
No coração
Uma nova chance
O último lance
Chega ao alcance
Do sem amor
Uma pétala nova
Uma frágil prova
Ao pé da cova
Um renascer
A lua aponta
No faz de conta
E já traz pronta
Num belo véu
Alva princesa
Já sem tristeza
Sem realeza
E sem corcel
Com gentileza
Simples beleza
A sutileza
De um olhar
O rei entende
E já atende
O amor latente
Sem esperar
Larga o ouro
O vão tesouro
Mas leva o louro
De um bom reinar
Mãos apertadas
Almas atadas
Porta fechada
Coroa no mar
Juntos se deitam
Unidos espreitam
E acalentam
Um novo despertar
Um céu em pranto
E em seu canto
Um beija flor
Um rei sem manto
Um sábio e tanto
Admirando
O sol se por
O lago profundo
O sol rotundo
Esconde do mundo
Tal pescador
O céu brilhante
Oh diamante
Diz radiante
O rei sonhador
Um cavaleiro
Que cavalheiro
Está primeiro
Ao teu dispor
Um forte vento
Deixa ao relento
Um fragmento
De velha dor
Paixão antiga
Muito sofrida
Ainda tem guarida
No coração
Uma nova chance
O último lance
Chega ao alcance
Do sem amor
Uma pétala nova
Uma frágil prova
Ao pé da cova
Um renascer
A lua aponta
No faz de conta
E já traz pronta
Num belo véu
Alva princesa
Já sem tristeza
Sem realeza
E sem corcel
Com gentileza
Simples beleza
A sutileza
De um olhar
O rei entende
E já atende
O amor latente
Sem esperar
Larga o ouro
O vão tesouro
Mas leva o louro
De um bom reinar
Mãos apertadas
Almas atadas
Porta fechada
Coroa no mar
Juntos se deitam
Unidos espreitam
E acalentam
Um novo despertar
Alea jacta est
Pois é, a sorte está lançada, a roleta continua girando e o blog finalmente está na rede!!!!
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